Vermicomposto

A acção da minhoca produz uma notável adição de bactérias que actuam sobre os nutrientes macromoleculares, tornando-os directamente assimiláveis pelas plantas, o que se manifesta em melhorias notáveis nas qualidades organolépticas dos frutos e flores, e numa maior resistência aos agentes patogénicos. O vermicomposto ou vermicomposto favorece a formação de micorrizas, acelera o desenvolvimento radicular e os processos fisiológicos de germinação, floração, maturação, sabor e cor. A sua acção antibiótica aumenta a resistência das plantas a pragas e agentes patogénicos. A acção do vermicomposto torna nutrientes tais como fósforo, cálcio, potássio, magnésio e microligoelementos assimiláveis pelas plantas. Entre outras características, a minhoca (Esenia Foetida) contribui para a regulação do equilíbrio ácido-base, tendendo a neutralizar os valores do pH do solo. Estas e outras particularidades inerentes ao processo digestivo da minhoca significam que o produto por ela produzido tem um efeito muito maior como emenda, fertilizante e produto fitossanitário do que o composto. No entanto, também leva mais tempo a processar. O vermicomposto é um fertilizante orgânico BIO com uma estrutura coloidal, o produto da digestão, que é apresentado como um produto friável, leve e inodoro. É um produto acabado, muito estável, à prova de podridão e não fermentável. O húmus vermicomposto tem uma carga microbiana muito elevada, N.M.P. da ordem de 2 milhões por grama seca, protegendo as plantas de outros tipos de bactérias e nemátodos patogénicos, contra os quais é especialmente indicado. A sua riqueza em oligoelementos fornece às plantas as substâncias necessárias para o seu metabolismo. Como tem um pH neutro, pode ser utilizado sem contra-indicações, já que não queima as plantas, mesmo as mais delicadas. Além disso, produz hormonas, substâncias que regulam o crescimento e promovem as funções vitais das plantas.